domingo, 25 de novembro de 2012

Igreja Congregacional de Magana Comemora 151 anos dos Salmos & Hinos.

Salmos & Hinos
    No ano de 1861, o organizador e primeiro pastor da Igreja Evangélica Fluminense, auxiliado pela sua dedicada e culta esposa, D. Sarah Poulton Kalley, preparou e fez circular no Rio de Janeiro a primeira edição da coletânea de hinos evangélicos denominada Salmos & Hinos: a primeira coleção impressa de hinos evangélicos na Língua portuguesa. Destinava-se ao "uso daqueles que amam ao Nosso Senhor Jesus Cristo." Continha 18 Salmos metrificados e 32 hinos. O hinário foi usado pela primeira vez na Igreja no domingo de 17 de novembro de 1861. Lançado com apenas 50 números, sucessivamente foi recebendo  novos hinos, para o que eficientemente colaborou o filho adotivo do casal Kalley, o Dr. João Gomes da Rocha, chegando a conter 608 hinos.

    A primeira edição contendo  também músicas, saiu sete anos depois. isto é, em 1868, tomou o nome de "Salmos e Hinos com Músicas Sacras", como temos atualmente.Nos 50 primeiros anos de sua história, o "Salmos e Hinos com Músicas Sacras" teve quatro edições (1868, 1889, 1899 e 1919). Desta última, já com 608 hinos, foram feitas três tiragens (1919, 1952, 1959).

    Por esse tempo, o hinário já gozava de conceito igual ao das melhores e mais completas coleções de hinos existentes na Europa e nos EUA.

    Os direitos autorias dos "Salmos & Hinos" foram doados pelo filho adotivo do casal Kalley, Dr. João Gomes da Rocha, à Igreja Evangélica Fluminense, no Rio de Janeiro, poucos dias antes de sua morte, em 1947.

    119 anos depois da publicação do modesto hinário de 1861 e 61 anos após a última edição de "Salmos e Hinos com Músicas Sacras", podemosusar a quinta edição, totalmente revisada e aumentada para 652 títulos, que foi impressa em 1975.

    O volume inclui índices dos assuntos, citações bíblicas, melodias, métrica, compositores ou arranjadores das melodias, autores ou tradutores das letras, dos primeiros versos originais e dos primeiros versos dos hinos e seus estribilhos. A cuidadosa revisão esteve a cargo especialmente do Rev. Manoel da Silveira Porto Filho, inspirado poeta sacro, e da professora Henriqueta Rosa Fernandes Braga, a maior autoridade na ocasião em história da música sacra no Brasil, autora de "Cânticos de Natal" e "Música Sacra Evangélica no Brasil". Ela preparou os originais de todas as 1161 páginas da mais querida coleção de hinos evangélicos cantados no Brasil e Portugal até então - os SALMOS E HINOS.

    Muitos dos hinos que compões essa coletânea tem contribuído para levar almas aos pés de Cristo. A propósito, conta-se que certo missionário Evangélico quando se encontrava em Siãoconheceu um descendente de certa tribo habitando nas montanhas, na maior selvageria e sem qualquer conhecimento da religião cristã. Sentiu desejo de ir até lá e ensinar-lhes o amor de Deus. Seus amigos tentaram dissuadi-lo da idéia. De joelhos, ele procurou a resposta e a obteve, ouvindo uma voz, como vinda do céu, que dizia: "Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura." Entendeu ser essa a vontade de Deus. Durante a viagem, sentiu-se encorajado com as palavras que ouvia em seu coração: "Eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos." Depois de longa viagem, chegou ao lugar desejado. Viu-se cercado de uma multidão de selvícolas aguerridos, ameaçadores, armados de flechas e lanças. O missionário não temeu. Tomando seu violino, afinou-o e começou a tocar e a cantar o belo hino que assim começa "Saudai o nome de Jesus!" número 231 do Salmos e Hinos. Enquanto cantava e tocava , mantinha-se de olhos cerrados. Ao chegar na última quadra do hino que diz: "Ó raças, tribos e nações, ao Rei divino honrai", abriu os olhos e viu, com grande alegria, que os selvagens haviam depositado suas armas no chão e permaneciam extasiados, comovidos com a música que ouviam. Fazendo-se entender, pediram ao missionário que permanecesse com eles, o que ele aceitou. Aprendeu-lhes a língua e começou a ensinar-lhes a Salvação em Jesus Cristo. E muitas vezes cantaram com profunda  gratidão: Saudai o nome de Jesus!
 A Auxiliadora Cantando o de D. Sarah Poulton Kalley o 181.

 Todos os presentes que cultuaram e engradeceram o nome do Senhor.

O pastor Adonias foi o pregador da noite, o mesmo trouxe uma palavra evangelista baseada em atos 4.12-13.  E fez referencia ao Hino 181 dos Salmos e Hinos.










sábado, 24 de novembro de 2012


SALMO 46
 1 Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na
   angústia.

 2 Pelo que não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que
   os montes se projetem para o meio dos mares;

 3 ainda que as águas rujam e espumem, ainda que os montes se
   abalem pela sua braveza.

 4 Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o lugar
   santo das moradas do Altíssimo.

 5 Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará desde o
   raiar da alva.

 6 Bramam nações, reinos se abalam; ele levanta a sua voz, e a
   terra se derrete.

 7 O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso
   refúgio.

 8 Vinde contemplai as obras do Senhor, as desolações que tem feito
   na terra.

 9 Ele faz cessar as guerras até os confins da terra; quebra o arco e
   corta a lança; queima os carros no fogo.

10 Aquietai-vos, e sabei que eu sou Deus; sou exaltado entre as
   nações, sou exaltado na terra.

11 O Senhor dos exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso
   refúgio.
Reféns da seca 
                          

“O Nordeste está sofrendo/ Seco sem água e sem planta/ O campina já nem canta/ O gado não está comendo/ As plantas estão morrendo/ Dá vontade de chorar”. Os versos são de Patativa do Assaré, que fez também a Triste Partida, o Boi Fubá e tantas melodias que se imortalizaram. Patativa se inspirava na dor do sertão, olhando o seu chão esturricado, vendo a sua gente perder a batalha contra a natureza.
E como ele, milhares de sertanejos de alma poética vão tirando do chão a sua poesia. A seca, aliás, pode tirar tudo do sertanejo, menos a sua veia poética. Nas terras de São José do Egito, reino encantado da poesia, a maior seca dos últimos 50 anos já arrasou tudo e levou poetas a implorar por uma gota de água com uma cuia no meio da rua.
Em Conceição das Creoulas, Ana Paula e Maria Filha, descendentes de quilombolas, sabem de cor e salteado versos de Patativa, que já se foi, do Louro do Pajeú, esfinge da viola de São José do Egito. E é neles que elas se inspiram, ganham coragem e buscam energia para resistir ao último pau de arara.
Para isso, saíram do mato e ajudadas pela Associação dos Quilombolas, que fez uma parceria com o Governo do Estado, através do programa Inclusão Produtiva, fazem cursos práticos para aprender alguma atividade, como manicure, e buscar uma renda a mais para continuarem seus estudos.
“Queremos estudar, se preparar para um dia sair daqui, ter oportunidade em outro lugar que a gente tenha emprego e veja o muito diferente, de outra forma”, diz Ana, que vive todos os anos a agonia de ouvir os lamentos do pai, de que o sol abrasador devastou tudo, até a última palha do que plantou para dar de sustento à família.

                        
Conceição das Creoulas, onde vivem Ana e Maria, é um pedaço conflituoso do sertão. Ali, quilombola convive, mas não se mistura com índio atikum. Josilane, de uma negritude bela, vive ali a rotina de carregar água de um cacimbão fétido, para dar aos animais e usar nas necessidades domésticas.
Diferente de Ana e Maria, ela não buscou ainda um curso para aprender algo diferente e sair dali para ganhar o mundo, mas também sonha. “Sonho com a terra. A nossa luta aqui é para ter o nosso direito reconhecido, o direito à propriedade da terra, para dela tirar o sustento quanto tiver tempo bom de chuva”, diz.
O pior é que esse tempo bom nunca chega ou tarda a chegar não apenas em Conceição das Creoulas, mas em todos os rincões do semiárido, onde o gado morre, os pássaros já não cantam mais e gente sofre na pele a humilhação por uma esmola que chega num cartão magnético dos programas sociais.

                           
Passada a segunda quinzena do mês, é tempo de agonia para Josefina de Assunção, Arnaldo Pedro e Maria de Lourdes. Agonia que tem hora para começar, mas não tem hora para acabar nas intermináveis filas do recebimento do auxílio social em São José do Egito. Ontem, eles estavam entre as centenas de famílias que chegaram ali as cinco da matina.
E só viram a cor do dinheiro do Bolsa Família, a nova roupagem das frentes de emergência, seis horas depois. O batido para quem depende de qualquer programa social do Governo é assim: penar em longas filas, que dobram o quarteirão, debaixo do sol ardente, sendo tratado feito bicho.

                                
Para não passar por humilhação tão desgraçada, Genário Francisco da Silva, 58 anos, vive do ofício de fazer de forma bem artesanal redes de pesca no Sertão do Pajeú. Em Lagoa Funda, onde mora em terras do município de Iguaracy, vai tecendo, pacientemente, com agulha e nalho o produto do seu trabalho.
Mas a seca também atrapalhou o ganha-pão de Genário. “Com os açudes secos, os peixes morreram e não aparece ninguém mais para comprar minhas redes. Aqui mesmo, havia um açude com muito peixe, mas a gente não encontra mais nem um corró”, lamenta o talhador da pesca.

                            
Num outro sertão conflagrado, o Moxotó, que se confunde com o do Pajeú, pela irmandade em tudo, principalmente no sofrimento, Pedro de Assis, 25 anos, carrega sacas de farelo de soja na cabeça para ganhar R$ 25. Ele mora em Sertânia, terra de caprinos e ovinos, animais mais resistentes às intempéries do sol.
“Dou um duro desgraçado. Nesse sol quente, a sensação é de que a cabeça vai partir ao meio quando chego em casa”, diz, referindo-se as mais de 50 sacas que carregou ontem num descarregamento de farelo para abastecer uma fazenda de gado de corte em Sertânia. Mas Pedro não tem saída.
Diz que, antigamente, os bicos que apareciam eram menos brutais. “A seca escraviza. Quando chove, a gente também sofre na roça, mas é um sofrimento menos sofrido”, desabafa, rangendo os dentes pelo peso do saco de farelo sobre a cabeça.

                           
José Rodrigues Sobrinho, o Zezinho, 58 anos, foi vaqueiro afamado no Sertão do Moxotó. Aprendeu cedo a derrubar o boi na caatinga fechada, a amansar cavalo cismado. Ganhou prêmios em todas as pelejas de gado que disputou não só em Pernambuco, mas em outros Estados, como a Bahia, Ceará, Maranhão e até Minas Gerais.
Zezinho nunca rejeitou desafios em vaquejadas e por isso ganhou fama e respeito durante o seu reinado de maior vaqueiro do Moxotó. Mas como o tempo passa para todo mundo, para o experiente derrubador de gado brabo também passou e hoje vive apenas de recordações daquele tempo bom.
“Eu vivia pelo mundo participando de competições como todo vaqueiro que se preza”, diz. Hoje, Zezinho monta num cavalo diferente, que não tem quatro patas, mas duas rodas e que virou em terras euclidianas a versão moderna do “jumento do sertão”. São as motos. “Troquei o gibão pelo capacete”, brinca.
Zezinho é servidor público, funcionário da Adagro numa fazenda de criação do Governo do Estado em Sertânia, cujo reservatório, que num passado distante era um mar de água, está, hoje, com o agravamento da seca, com apenas 30% das suas reservas.
“Quem, como eu, viu esse açude nos velhos tempos botar água de canto a canto e hoje estar nessa situação dá uma dor profunda no coração, uma amargura. Mas o que se pode fazer? É a seca, a maior, aliás, que já vi em toda minha vida”, diz o ex-vaqueiro e agora motoqueiro dos sertões.

fonte blog do Magno.
 Escrito por Magno Martins, às 07h52

sexta-feira, 23 de novembro de 2012


Cursos promovidos pelo SENAR capacitam agricultoras de baixa renda do município


                              
Mulheres confeccionam produtos artesanais ensinados pelos cursos do SENAR. Fotos: Elivaldo Araújo.

Teve encerramento hoje a realização de um curso de artesanato no CESAC, o curso é realizado pelo SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), o curso visa ensinar aos aprendizes a fazer materiais com a palha do milho e assim desenvolver atividades que geram renda.

Segundo a instrutora Esmeralda Alves, a mesma citou que “esse curso tem o treinamento de 40 horas e recebe certificado no final do curso e é muito bom, pois só assim elas podem tirar um bom lucro, na zona da mata do estado existem famílias que sobrevivem deste trabalho”.

                           
Alguns dos produtos produzidos pelas artesãs.

O curso teve inicio da segunda feira passada e com encerramento hoje, e contou com 10 pessoas inscritas.



FONTE BLOG DO NEY LIMA
Reféns da seca XVI
                       

Seca grande o povo sertanejo sente quando o chão racha de repente e não há como juntar os pedaços novamente. É também quando fica seco até um pedaço de chão que antes era um rio, um barreiro ou um açude e quando se olha até onde a vista alcança e o que se vê é o sol, fustigando feito lança.
É quando não tem sapo coaxando, quando os grilos não fazem serenata, quando as plantas não brotam, quando o agricultor deixa de acordar cedinho com a enxada nas costas. É quando mandacaru vira comida de gado, o milho e o feijão somem da mesa e o que resta apenas é um pedaço de rapadura para enganar a barriga.
“Não sei ler nem escrever, minha vida é lida na roça, meu lápis é uma enxada, desde novinho fui roceiro e cá estou sobrevivendo a mais uma tragédia”, diz, com jeito de poeta, o agricultor Damião Silva, 52 anos, caminhante do Sertão de vidas secas. Mas não um caminhante solitário.
No chão batido de Verdejante, município encravado entre Salgueiro, santuário das secas, e Serra Talhada, terra de Virgulino Ferreira, o Lampião, Damião, que se aposentou aos 40 anos por invalidez – perdeu uma das mãos num acidente com um facão – vai escapando da maior seca dos últimos 50 anos no Sertão porque é forte, como todo sertanejo.
Ontem, ao entardecer, ele foi encontrado levando toda a prole – a mulher e quatro filhos – numa carroça de burro com três cães vira-latas. “A seca queimou 10 hectares que plantei de milho e feijão, só me restou este burrinho e umas galinhas no quintal, mas a gente vai sair dessa porque Deus é grande e poderoso”, diz.

                       
“No sertão, quem é rico ainda de jumento, quem é pobre anda a pé”, cantarolou Luiz Gonzaga, imortalizando a miséria de terras secas. Cem anos depois de Vidas Secas, onde brinquedo de gente pequena era osso de boi, Joyce, de nove anos, encontra no lixo tampinhas de garrafas de plástico e transforma em realidade o brinquedo que viu na loja, mas os pais não tiveram dinheiro para comprar.
Carinha de anjo, meiga e inteligente, Joyce mora num distrito de nome charmoso, de gente fidalga: Montevidéu, que não é a capital do Uruguai, mas uma pequena vila, de duas ruas, uma delas já quase no Ceará, porque se confunde com a cidade de Penaforte, pertencente ao Estado vizinho.
Seu lápis não é a enxada, como disse Damião de Verdejante. Encontrou o caminho das letras e do futuro numa escolinha ali bem perto, aonde vai a pé e faz planos para um futuro promissor, distante das plagas onde vive, onde a seca matou a esperança de toda a sua gente. “Gosto de estudar e sonho em ser gente na vida”, reage, mostrando firmeza e esperança.

                            
Deixamos para trás a nova geração sertaneja simbolizada por Joyce e penetramos no mundo do passado, de gente que já viveu muito em terras euclidianas, que tem muitas estórias para contar, que nos tempos de hoje resta apenas o consolo de passar a experiência para os que estão despertando para a vida.
É o caso do quase centenário Raimundo Wenceslau da Silva, que chegou inteirão aos 95 anos na emblemática Conceição das Creoulas, metade quilombola, metade terra de índio atikum, em Salgueiro. Metade porque a comunidade é dividida entre negros e índios, que não se entendem, vivem em permanente conflito.
Conflitos que vão pela posse da terra até mesmo ao direito de receber uma cesta básica enviada por almas generosas para matar a fome de muita gente por lá. “Seu” Raimundo é índio atikum, trabalhou na roça a vida inteira, tem sete filhos e muita estória que não saem da sua memória ainda privilegiada.
“Já ouvi por ai gente dizendo que esta seca está sendo maior do que a de 1932, mas não pode ser comparada não, meu senhor. Vivi a de 32 e estou vivendo esta. A de 32, o povo morreu de verdade, de fome e abandono. Agora, não estou vendo o povo morrer. Tou vendo, sim, o gado não escapar, por falta de capim e água também”, desabafou.
“Seu” Raimundo também não tolera as provocações dos quilombolas que em Conceição das Creoulas ganharam o direito do acesso a terra. “Essas terras aqui foram habitadas desde a sua origem por nós, índios. Inventaram esse negócio de quilombola para tirar os nossos direitos e roubar as nossas terras”, diz.

                          
Avanir Maria da Silva, índia atikum de Conceição das Creoulas, cansou de ser explorada pelos quilombolas em Conceição das Creoulas e deixou a roça para tentar a vida de manicure. E para isso está fazendo um curso na Associação dos Quilombolas. Lá, numa parceria com o Governo do Estado, a entidade oferece um curso por três meses.
“Vou tentar mudar de vida”, afirma, referindo-se à profissão de manicure. Nascida na aldeia Garrote, Avanir mora na cidade desde 1981, mas nunca se conformou com o tratamento dado pelo Governo aos índios, segundo ela bem diferente do que é dado aos quilombolas. “Nós, índios, sofremos uma tremenda discriminação. Aqui, só se olha para os negros”, observa.

                      
O Governo que discrimina os índios em Conceição das Creoulas é o mesmo que levou o pecuarista Manoel Ferreira de Oliveira, aos 78 anos, a uma depressão que parece sem fim. Tudo porque as obras da Transposição passaram por cima da sua fazenda, destruíram o açude que abastecia a cidade e o seu rebanho, e o DNOCS não pagou a indenização.
Manoel, que viveu 75 anos na roça, tinha 50 cabeças de bovinos, cabras, ovelhas e cavalos de raça. Deitado numa rede, onde mata o tempo, vai fluindo a sua dor. “Tem hora que dá vontade de tocar fogo em tudo que restou, de tristeza, de desgosto e depois morrer”, revela.
Com os seis filhos, o velho pecuarista se transferiu da fazenda para uma casa em Penaforte, no Ceará, e da sua rede diz que agora só sai para a eternidade. “Não tenho mais força para viver, vou levar o resto da vida aqui nessa rede velha”, afirmou.

                         
Bem distante de Montevidéu, a família do garoto Manoel Francisco Silva Neto, o “Netinho”, de sete anos, enfrenta as agruras da justiça todos os dias, porque ocupa uma área de invasão no projeto de irrigação Bebedouro, em Petrolina. O pai, a mãe e mais sete irmãos já chegaram na invasão Mundo Novo, como batizaram, expulsos de outra área ordenada pelo MST.
Netinho está fora da escola, não sabe ler, não tem brinquedos para se divertir com os irmãos. Seu único entretenimento nos últimos dias tem sido cuidar de um cabrito, seu xodó, a quem dá carinho e atenção durante todo o tempo que Deus dá. “Ele é meu companheiro, cuido como se fosse um irmão”, confessa.
Como todo garoto pobre do Sertão, Netinho tem os pés no chão e vergonha de só comer feijão, quando tem. É riso tímido, porque fala errado, mas faz pirraça porque é um menino comol qualquer um da sua idade, que brota poesia cantada. Netinho é castigo no sertão, mas quem sabe um dia não será lição se escapar da morte severina.
  Escrito por Magno Martins, às 08h15

O fim do mundo

O fim do mundo
CARLOS CHAGAS
 Anteontem, dia 21, ficamos a um mês do fim do mundo, a dar-se crédito às profecias do Calendário Maia e de Nostradamus. Como os astrônomos não identificam nenhum asteróide em rota de colisão com a Terra, nem os médicos denunciam a existência da Peste Negra, melhor preparar as comemorações para o dia em que o planeta sobreviveu. Por via das dúvidas, porém, seria de cautela que aproveitássemos os próximos trinta dias para traçar novos rumos e resoluções.
Que tal se o Congresso aprovasse a reforma política? E se o Supremo Tribunal Federal encerrasse o julgamento do mensalão? Por que a presidente Dilma não se diz logo candidata à reeleição e não reforma o ministério? Não seria hora de o PSDB entregar seu comando ao senador Aécio Neves? Agora que as chuvas chegaram, melhor seria reorganizar a agricultura, ao tempo em que todas as secretarias de Segurança e as delegacias de polícia deveriam empreender um mutirão de combate à bandidagem. Talvez a mobilização das Forças Armadas e da Polícia Federal para cortar em nossas fronteiras o contrabando de armas e da entrada de tóxicos.
Se o mundo for mesmo acabar, é bom que acabe sem mazelas...
  Escrito por Magno Martins, às 02h40

Vereador mostra sua posição contrária quanto à retirada de barracas, sem que haja uma avaliação de cada proprietário


Em seu discurso, o vereador enfatizou sua opinião contrária a Dimas, quanto à retirada das barracas do município.

Para o vereador, é necessário que seja feito um estudo para ver as condições financeiras de cada uma dessas pessoas.

“É muito bom falar bonito na tribuna e criticar: “Ah, nossa cidade tem que fazer; tem que tirar barraca de todo mundo”, mas não é assim não. A gente tem que ver as condições tem aquele coitado, aquele pobre que está ali”, destacou.

O vereador destacou também a necessidade de se fazer a doação de terrenos por parte da prefeitura, para facilitar o acesso da população carente a uma moradia.

Ao final de seu discurso, o vereador cobrou a união dos 17 vereadores eleitos para cobrar do governador Eduardo Campos (PSB) para cobrar mais agilidade em obras importantes para o município como a Duplicação da PE-160, do Hospital Regional e também da Nova Cadeia Pública.


fonte blog do Ney Lima.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Projeto do Governo do estado visa implantar estação de tratamento de esgotos em Santa Cruz


Rio Capibaribe. Imagem: Arquivo.
No dia 29/11 está marcada, na Câmara de Vereadores, uma consulta pública para apresentação e discussão sobre um projeto para implantar uma estação de tratamento de esgoto no município.

De acordo com a Secretaria de Recursos Hídricos de Pernambuco, o projeto visa tem como intuito a construção de uma estação de tratamento de esgoto em Santa Cruz, com finalidade de coletar e fazer o tratamento de dejetos residenciais em uma área de 40% da cidade, beneficiando 28 mil pessoas em oito mil domicílios.

Pelo projeto, esses esgotos serão tratados, clorados e despejados no rio após tratado, diminuindo consideravelmente os índices de poluição, já que a cidade não possui tal sistema de tratamento de esgoto.

O evento de discussão do projeto será aberto ao publico e acontecerá na Câmara as 9h.

É de suma importância a participação popular para discussão do projeto.

fonte blog do Ney Lima.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Exemplo a ser seguido

Igreja de Magana começa a campanha de jejum e oração, estudos e orações realizados as 6:00 da manhã durante 40 dias.

Reunião da Associação de Magana e Porteiras.

Como sempre a reunião com muita gente e assuntos quentes, que foi descutido na última reunião, teve presente o tecnico do ipa de s.c.c, o Silvo e o vereador Deomedes Brito.

Um alerta

Pessoal, precisamos economizar água. As previsões não são nada animadoras. Se o rumo da natureza não mudar, as chuvas só chegarão em março de 2013. O pior é que em março não temos mais as chuvas torrenciais, mas apenas aquelas que irrigam a terra para brotar o pasto e deixar a flora verde. Portanto, o cenário que temos é no mínimo desastroso. Economizemos água!

domingo, 11 de novembro de 2012

Partido dos trabalhadores


PT de Santa Cruz do Capibaribe agrega novos filiados




Cerca de 40 pessoas aderiram ao Partido dos Trabalhadores (PT), na tarde deste sábado (10).

No encontro que aconteceu na Câmara Municipal de Vereadores, o presidente de partido, vereador Deomedes Brito, citou que “essas novas filiações são muito importante para a sigla e assim surgirão outros pensamentos para o engrandecimento do partido”.


Também estiveram presentes os petistas Virgínio, Euzébio Pereira, Aparecida e Professora Luciene que também usaram da palavra para comentar sobre a história do partido na cidade, a importância da filiação, os deveres e direito com normas e tendências, além das divergências e novas conjunturas do grupo.

Com as novas adesões, o Partido dos Trabalhadores conta com 104 filiados em Santa Cruz do Capibaribe.

FONTE BLOG DO NEY LIMA.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A sede da Associação de Magana feita de garrafas de vidro



Casa feita com garrafas pet



Dilma anuncia prorrogação do programa Bolsa Estiagem
A presidente Dilma Rousseff (PT) disse, na manhã desta segunda-feira (5), que o Governo Federal vai prorrogar por mais dois meses o pagamento do Bolsa Estiagem em razão da seca prolongada na Região Nordeste e no norte de Minas Gerais. Segundo o G1, cada família beneficiada pelo programa vai receber mais duas parcelas de R$ 80, totalizando um custeio de R$ 560, e não mais de R$ 400.

Dilma destacou ainda que os agricultores cadastrados no Garantia Safra também vão receber ajuda extra do Governo Federal em razão da estiagem. A eles serão pagas duas parcelas a mais do benefício, cada uma no valor de R$ 136. "Com mais dois meses de Bolsa Estiagem e dois meses de Garantia Safra, estamos garantindo renda para 1,5 milhão de famílias que vivem no Semiárido", avaliou.

Outra medida anunciada pela presidente trata da prorrogação, até fevereiro de 2013, da venda de milho a um preço mais baixo que o do mercado para pequenos agricultores. Além disso, Dilma informou que a Operação Carro-Pipa será ampliada - o Exército Brasileiro foi autorizado a contratar mais 906 carros-pipa, que vão se juntar aos 4.082 em serviço. Os Estados, segundo ela, também receberam recursos e já contrataram mais de dois mil carros-pipa.


Fonte blog do Magno
                           http://www.blogdoneylima.com.br/wp-content/uploads/2012/11/diogo.jpg                              

Chuvas em Pernambuco


O secretário de Agricultura, Ranilson Ramos, acende uma vela todas as noites pedindo chuva no Sertão para amenizar os efeitos da estiagem. As suas preces começam a dar certo. Na madrugada de sábado caiu uma boa chuva em Salgueiro, com ventos e trovões.


Fonte blog do Magno.

historia de santa Cruz do Capibaribe


                        PONTE SÃO DOMINGOS
Sua história remonta a 1750, quando o português Antônio Burgos, que por recomendações médicas procurava um local que favorecesse sua saúde, construiu uma cabana de taipa para se alojar com sua família e escravos na confluência do rio Capibaribe com o riacho Tapera.
O seu nome se origina da grande cruz de madeira que colocou em frente a uma capela que mandou construir próxima a sua casa, a partir da qual teve início o povoamento. O crucifixo é conservado até hoje na igreja matriz.
O distrito de Santa Cruz foi criado pela lei municipal nº 2, de 18 de abril de 1892, subordinado ao município de Taquaritinga. Pelo decreto-lei estadual nº 952, de 31 de dezembro de 1943, o distrito de Santa Cruz passou a denominar-se Capibaribe e o município de Taquaritinga a denominar-se Taquaritinga do Norte. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Santa Cruz do Capibaribe, através da lei estadual nº 1818, de 29 de dezembro de 1953, data anualmente comemorada.
Em 1953, Santa Cruz do Capibaribe de vila se tornou cidade. Como tantas que sobrevivem do feijão, milho e outras culturas de sobrevivência e já existindo as tradicionais colchas de retalhos, saiu da rotina, alguém de forma inteligente, ao separar os retalhos de tecidos, usou os de maior tamanho para confeccionar shorts, que desta forma, lhe daria mais lucro. A nova ideia se multiplicou em todas as costureiras da região e, por se tratar, na época, de algo reciclável, o preço daquele produto era irresistível, ganhando qualquer concorrência. Como o produto era de fácil venda, os homens se transformaram em mascates e percorreram inúmeras feiras do nosso nordeste, vendendo os produtos, enquanto as mulheres em casa, usando de criatividade, inovavam produzindo outros artigos de vestuário, como: saias, blusas, camisas, conjuntos infantis, anáguas e outras.
Nos anos 90, novos mercados eram conquistados, e se tornou O Maior Pólo de Confecções do Nordeste e hoje Santa Cruz do Capibaribe é uma cidade exemplo de empreendedorismo, trabalho e conquista.



Banco do Nordeste faz palestra sobre crédito para pequenos empresários, em Santa Cruz do Capibaribe

Na próxima quarta-feira (31), o Banco do Nordeste do Brasil (BNB) irá realizar em Santa Cruz do Capibaribe a palestra "Linhas de Crédito Para as Micro e Pequenas Empresas".

O evento acontecerá no auditório do Moda Center Santa Cruz, a partir das 19h. A instituição financeira pretende divulgar as formas de atuação do banco junto aos micro, pequenos e médios empresários, com o objetivo de facilitar o acesso ao crédito, especialmente para os pequenos e médios confeccionistas.

“Dentre outros produtos, estaremos apresentando nossas linhas de capital de giro para a formação de estoques e aquisição de insumos; construção, reforma e aquisição de máquinas”, disse Wellington Barbosa da Silveira, gerente de suporte a negócios da carteira MPE (Micro e Pequena Empresa).

Ao final, os gerentes de negócios do BNB esclarecerão dúvidas e darão orientações sobre a opção mais adequada às necessidades de cada empreendimento.

As inscrições para o evento são gratuitas e podem ser feitas no Centro Administrativo do Moda Center ou pelo telefone (81) 3759-1000. As vagas são limitadas.

A palestra também servirá para aproximar ainda mais o empreendedor de Santa Cruz do Capibaribe ao Banco do Nordeste. Em meados de 2013, a cidade ganhará a sua primeira agência do BNB.


SERVIÇO:
O quê? Apresentação de linhas de crédito do BNB
Para quem? Micro, pequenos e médios confeccionistas
Quando? Quarta-feira (31), às 19h
Onde? Centro Administrativo do Moda Center Santa Cruz
Quem traz? Moda Center e ASCAP
Informações: (81) 3759-1000


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